AMOR

SÓ   EGOISMO

Eu tenho três homens, nesta vida,
meu marido e dois filhos grandões,
no todo, somos quatro,
talvez, como os trapalhões.

Embora surjam grandes amizades,
nada me magoa, um dia se reduz,
sei que foi de mim, que eles nasceram,
foi por meu intermédio, que eles viram, a luz.

Ah filhos! Filhos! Espinhos do casal no casamento,
as vezes, se nos encravam, nas carnes e sangramos,
mas, valeu a pena tudo isso,
quando a gente os vê, realizados,
damos por fim, um compromisso.

Riem-se da gente, como gente,
mas não sabem, que estão,
rindo deles, esses amores,
perto de nós, tão inocentes.

Nada neste mundo nos separará,
somos os quatro iguaizinhos.
Eu estou presa ao teu pai
e vocês dois, aos meus aneizinhos.

LSM(08/02/1984)


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Louvemos, os anos distantes,
onde começou, nosso amor.
Num dia, onde tu, exitante,
receavas ter dissabor.
Depois, veio o fruto,
esse amor, nosso, gerou,
E ficamos, felizes, como Cristo pregou.

Mais de vinte anos, se passaram
e tu sempre, junto de mim.
Todos esses anos, viraram,
a nossa história, sem fim.

História, que nós escrevemos
e nós mesmos, estamos vivendo.
História, que continuaremos,
eternamente, escrevendo.
Nosso amor, não terá fim,
pois quando estavas, nascendo,
já eras amada, por mim.

Ruim(15/07/2009)


AMOR CATIVEIRO

Dizem que amar é sofrer,
Se é verdade, não queria amar.
Mas, se amar, da grande prazer.
É bom sofrer, por amar.

Você, me ensine o amor verdadeiro.
Aquele que se apossa de alguém.
Quero sentir-me em cativeiro
Sentir, que amo também.

O amor que falo, a você,
é o que dizem, de tal tamanho.
Que a gente fica a mercê.
De um ser, até a pouco, totalmente estranho.


GSM (07/02/1984)


MARIA

Teu nome Maria, pequeno,
encerra, mistérios sem fim.
Teus olhos, meigos e serenos,
me encantam, ao fixarem-se em mim.

Oh! Maria, Maria.
Onde até agora viveste?
Como é que eu não sabia
Que na terra, existia um ser celeste?

Mulher, tão bela e formosa,
que a natureza criou.
Tens a beleza da rosa,
Ah! Quão feliz, quem te amou.

Não vou prolongar, estes versos.
Poucos para te definir.
Mas peço, perdoa o excesso,
de amor, que sinto por ti.


GSM(22/02/1984)




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